The morning sun shines through the old oak trees on
Penttilä.
autumn unfolds a spectrum of yellows, browns an reds - this display of
colors is so impressive that even the Fins are amazed every year again -
they don't speak of just the fall or autumn, but they call it ruska which
describes this display of color
in de herfst wordt een waar spektrum van
gele, bruine en rode kleuren ontvouwd - dat het, ieder jaar weer, zelfs de
Finnen onder een diepe indruk brengt - zij spreken niet zomaar over de
herfst, maar over ruska wat deze klerenpracht onder woorden brengt
Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, estar em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
Fernando Pessoa
scroll down to see the background of this page (We are
just below the center)